Hoje, dia 14 de Abril de 2018, Sábado, como todos os sábados, desloco-me ao cemitério para colocar flores na campa de minha esposa. Tenho de recorrer a duas carreiras da Carris para lá chegar.
Ao chegar ao fim da Rua de Alcântara (ou ao princípio, como queiram entender), o autocarro teve de desviar o seu percurso normal por uma outra artéria porque – pasme-se -, estavam mais à frente, quase a meio desta Rua de Alcântara, uns tipos repimpados em cadeirinhas, com bancas à sua frente, a vender livros da Marvel Comics…
Ter de desviar uma carreira de transporte público, fazendo com que os seus utentes – no meu caso, com dificuldade de mobilidade -, tenham de andar a pé umas largas dezenas de metros até à outra paragem a fim de tomar o segundo transporte, só pode ter sido autorizada esta venda (deduzo que pela Câmara Municipal de Lisboa, porque estavam dois agentes da Polícia Municipal a controlar o trânsito), por quem anda de Audi, Mercedes e similares e porventura com motorista.
Porque uns metros mais à frente da Rua de Alcântara, existe um Largo chamado de Calvário e que até foi remodelado recentemente, com um espaço mais que suficiente para esta malta abancar e vender os livrecos sem incomodar terceiros.
De regresso a casa, cerca das 13:00 horas, ainda lá se encontravam como demonstra as imagens seguintes:
E o Largo do Calvário, uns metros mais à frente, tem este espaço toooooodo….
Será possível que os decisores desta “obra cultural” tiveram a real noção dos transtornos causados aos munícipes??? Ah! Estamos em Portugal, século XXI…
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